Título: FALAR, NARRAR E DESENHAR: O PROCESSO DE ELABORAÇÃO CONCEITUAL SOBRE O TEMPO, POR CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autoras: Selma N Vilas Boas 

Resumo:

A pesquisa investigou as narrativas das crianças da Educação Infantil sobre o conceito de tempo, para identificar e analisar “Quais as significações sobre o tempo podem ser apreendidas em contextos de sala de aula da Educação Infantil, quando as crianças falam e desenham sobre o tema?”. E teve como objetivos identificar os marcadores temporais que as crianças utilizam em suas falas e desenhos; identificar as noções de tempo explicitadas pelas crianças em contextos planejados para discutir o tema; e captar o movimento de circulação do vocabulário relativo ao tempo em sala de aula e a forma como as crianças vão se apropriando dele. Adotou-se a perspectiva histórico-cultural como suporte teórico para a discussão do papel da palavra, da memória, do desenho e da elaboração conceitual, ampliada com os estudos sobre narrativas infantis e sobre o conceito de tempo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com crianças entre 4 e 6 anos de idade, em uma escola pública, em parceria entre a pesquisadora e a professora da turma.

Link:   https://www.usf.edu.br/galeria/getImage/385/6370654956654244.pdf

Título: PRÁTICAS DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR EM MATEMÁTICA

Autoras: Giancarla Giovanelli de Camargo

Resumo:

O presente estudo investigou as práticas de professoras da Educação Infantil da rede municipal de Itatiba-SP quando planejam, desenvolvem e analisam tarefas baseadas no currículo de Matemática da rede. Esse currículo foi elaborado no período de 2009 a 2012 e abrange toda a Educação Infantil –0 a 5 anos. Foram três anos de estudos e trabalhos efetivos entre supervisores, professores e assessoria externa que resultaram em um currículo que contempla as diferentes vozes dos atores envolvidos na Educação Infantil. Nesse contexto, a presente pesquisa, de abordagem qualitativa, busca investigar: como o currículo vem sendo compreendido pelas professoras e de que maneira elas planejam, desenvolvem e analisam o conhecimento matemático de seus alunos da Educação Infantil. Temos como objetivos:1)investigar se as práticas das professoras remetem-se às expectativas do currículo e se estas estão claras para elas quando planejam, desenvolvem e analisam as tarefas e 2) investigar como a participação em um grupo de formação e a reflexão compartilhada sobre sua prática, articulando-a a um novo currículo em implantação, influência no desenvolvimento profissional do professor da Educação Infantil. Participaram da formação vinte e cinco professoras, duas coordenadoras pedagógicas, duas diretoras de escola e uma supervisora de ensino que atuam na Educação Infantil. O material de análise foi construído a partir de registros produzidos pelas participantes da formação, registros videográficos e audiográficos das formações, o diário de campo da pesquisadora e entrevista. Os dados foram organizados em dois capítulos. No primeiro, temos a análise das tarefas apresentadas foi realizada considerando dois eixos: 1) quanto aos aspectos matemáticos e 2) quanto aos aspectos didático-pedagógicos. No outro capítulo de análise, consideramos o processo de formação no grupo, tomando como eixos: 1) a produção de sentidos pelas leituras teóricas, 2) o jogo na prática da Educação Infantil e 3)compartilhando e analisando práticas no grupo. Os resultados indicam que as práticas das professoras nem sempre consideram o currículo prescrito, ou mesmo são (re)significadas com vistas a atender alguma das expectativas de aprendizagem; evidenciam um conhecimento didático-pedagógico para a Educação Infantil, embora o conhecimento matemático se apresente pouco aprofundado e espontâneo, muitas vezes; a participação no grupo de formação e as práticas compartilhadas contribuíram para um movimento de compreensão e apropriação do documento curricular, a análise de práticas de professoras, possíveis no desenvolvimento curricular e o desenvolvimento profissional destas.

Link:  https://www.usf.edu.br/galeria/getImage/385/12631901259586444.pdf

Título: O PENSAMENTO ALGÉBRICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: A PERCEPÇÃO DE REGULARIDADES E O PENSAMENTO RELACIONAL

Autora: Carla Cristiane Silva Santos

Resumo:

Esta pesquisa objetiva analisar como o trabalho com situações-problemas pode contribuir com o desenvolvimento do pensamento algébrico dos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Parte-se de uma abordagem qualitativa, de natureza colaborativa, e da perspectiva histórico-cultural. Fez-se parceria com uma das professoras colaboradoras do Obeduc para aplicar duas sequências de tarefas para uma turma de 3° ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da rede municipal de Nazaré Paulista/SP. Realizou-se o trabalho no segundo semestre de 2015.A primeira sequência desenvolvida visava à percepção de regularidades em sequências matemáticas; a segunda centrou-se no trabalho com as noções de equivalência, feito com as Barras Cuisenaire e com a balança, para obter o pensamento relacional. Escolheu-se essas duas séries de atividades, pois elas são potencializadoras de generalizações matemáticas e, consequentemente, do pensamento algébrico, se propostas a partir de uma perspectiva investigativa e problematizadora. Visa-se responder à questão: “Quais indícios de pensamento algébrico podemos identificar nas estratégias de resolução de problemas, construídas por crianças de anos iniciais do Ensino Fundamental, a partir das percepções de regularidades em sequências e em relações de equivalência?”. Para tanto, busca-se: identificar as ideias dos na resolução de problemas, considerando as regularidades em sequências; averiguar os indícios de pensamento algébrico manifestados pelos alunos; e analisar a interação em sala de aula e o papel da pesquisadora e da professora nesse processo. Os resultados indicam que as estratégias de resolução dos alunos podem ser tomadas como indícios de desenvolvimento do pensamento algébrico. Tais estratégias foram se transformando e avançando à medida que os estudantes investigavam a sequência de padrões matemáticos e exploravam as Barras Cuisenaire, em um ambiente problematizador. Além das tarefas em si, a socialização e a argumentação foram importantes para a constituição do pensamento algébrico, a partir de ideias implícitas e explícitas

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