Projetos já financiados pelo CNPq

 

2005 – 2007

Professores e licenciandos produzindo saberes em Geometria: trabalho colaborativo na universidade

O projeto centrou-se em dois eixos: trabalho colaborativo e produção de saberes em geometria mediados por ambientes computacionais. A pesquisa envolveu alunos da licenciatura em matemática e professores da escola básica.

2008 – 2011

Saberes produzidos e mobilizados em Estocástica no/pelo grupo de trabalho de dimensão colaborativa

O projeto teve como foco a estocástica e o seu ensino mediado pelo uso de recursos computacionais, tomando como contexto de investigação um grupo de trabalho de dimensão colaborativa envolvendo professores e futuros professores de Matemática.

Projetos sem financiamento

2014 – 2018

Narrativas de práticas e de formação de professores que ensinam matemática

Descrição: A pesquisa ancorou-se teórica e metodologicamente na perspectiva histórico-cultural e nos estudos (auto)biográficos. Parte do pressuposto de que compreender as condições concretas nas quais ocorre a atividade do professor implica compreender a nova organização da escola e do trabalho escolar. Essa atividade se insere na própria história da formação docente e está sujeita, a cada momento histórico, às condições de trabalho impostas a esse grupo profissional. Tinha-se como objetivos: 1) analisar práticas concretas de sala de aula, nos diferentes níveis da educação básica e identificar os saberes produzidos pelos professores; 2) analisar práticas de formação (inicial e continuada) de professores que ensinam matemática; 3) analisar como professores que ensinam matemática interpretam sua atividade profissional e os sentidos que atribuem à sua condição docente. Para o alcance desses objetivos adotou-se a abordagem qualitativa de pesquisa, ancorada nos estudos biográficos, os quais tomam as narrativas de vida ou narrativas de prática em situação como principais fontes de produção de dados. Integrantes: Adair Mendes Nacarato – Coordenador.

2019 – 2025

O projeto Práticas colaborativas para aprenderensinar matemática tem como objetivo buscar por indícios de pensamento proporcional em estudantes da educação básica quando realizam sequências de tarefas com contextos proporcionais, bem como identificar indícios de aprendizagens docentes no movimento da Design Research existentes no Grucomat. As pesquisas são realizadas por pesquisadores de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado ou Pós-Doutorado. Essa metodologia consiste nos seguintes ciclos: estudos sobre uma determinada temática em matemática; elaboração de tarefas para serem desenvolvidas em sala de aula, da educação infantil ao ensino médio; desenvolvimento das tarefas em salas de aula; coleta de registros dos alunos e dos professores, por meio de narrativas pedagógicas; discussão e análise dos registros produzidos; e tomada de decisão sobre as tarefas – reescrita ou composição de um banco de dados do grupo. Todos os ciclos são registrados e esse material constitui o banco de dados para análises. A colaboração se faz presente em todos os ciclos: os professores trabalham colaborativamente no processo de elaboração das tarefas e o desenvolvimento delas em sala de aula é realizado pelo próprio professor da turma ou em parceria entre os próprios participantes do grupo, ou entre participantes e professores responsáveis pela turma na escola. O referencial teórico adotado no grupo apoia-se na perspectiva histórico-cultural, nas narrativas pedagógicas, na pesquisa narrativa e em referenciais próprios da Educação Matemática. Os focos das pesquisas do grupo centram-se em temáticas como: elaboração conceitual pelos estudantes da educação básica; formação de professores; desenvolvimento profissional; aprendizagem docente; desenvolvimento curricular em matemática; e práticas problematizadoras para aprender ensinar matemática. Parte-se do pressuposto que aprende-se ao ensinar e ensina-se ao aprender.

Projeto de Iniciação Científica

O projeto As brincadeiras potencializando a construção de ideias matemáticas, teve como objetivo identificar os sentidos matemáticos explicitados pelas crianças em contextos de brincadeiras que envolvem noções de proporcionalidade. O projeto, após aprovação pelo Comitê de Ética, foi desenvolvido numa turma da Educação Infantil, com crianças de 5 anos, numa escola da rede municipal no interior de São Paulo. A turma era composta por 25 crianças, no período da tarde; uma das crianças tinha o laudo de Transtorno de Espectro Autista (TEA) e tinha uma monitora que o acompanhava em sala de aula. A pesquisadora Tamara Barbosa da Silva, aluna do curso de Pedagogia na modalidade EaD, sob orientação de Adair Mendes Nacarato, estabeleceu uma parceria com a professora dos anos iniciais do ensino fundamental, que analisou o projeto e auxiliou em todo o processo.  As brincadeiras desenvolvidas foram: brincadeira da pipoca, corrida do jornal, se eu fosse um robô, cabo de guerra e massinha de modelar. Elas foram desenvolvidas no período de outubro a dezembro de 2023. No desenvolvimento das tarefas foram registrados todos os momentos da aula, por meio de audiogravação dos diálogos ocorridos durante as brincadeiras, nos momentos de discussão na roda e nos registros por meio de desenho que as crianças produziram. Além da audiogravação, a pesquisadora realizou anotações em diário de campo. As gravações foram transcritas e, juntamente com as anotações no diário de campo foram suporte para a produção de narrativas pedagógicas. Vale ressaltar que as tarefas desenvolvidas foram elaboradas/adaptadas pelo Grucomat.

Projetos de Pós-doc

A proposta do projeto de pesquisa Cartas Investigativas: produção de conhecimento matemático interativo e significativo por meio do gênero carta, tem como ponto de partida desenvolver e promover o letramento/numeramento em matemática por meio de uma prática metodológica pautada na escrita e construção de desenhos/representações de conceitos matemáticos empregando o gênero carta. Assim, tem como finalidade promover, na criança, a formação para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, criatividade, capacidade de criar nuvem de ideias, ressignificá-las e comunicar saberes. O projeto está sendo desenvolvido pela professora Sirley Aparecida de Souza sob a orientação da professora Adair Mendes Nacarato.